Notícias: Mau tempo causa danos no abrigo da APA Torres Vedras

O vento invulgarmente forte que se fez sentir na madrugada do dia 23 de Dezembro, em especial na zona oeste (concelho de Torres Vedras e arredores), provocou diversos estragos, nomeadamente telhados danificados, estufas destruídas, estruturas derrubadas, árvores tombadas, danos automóveis e falha de energia.

Uma estrutura metálica de grandes dimensões que protegia a parte superior de um prédio na localidade da Encarnação, concelho de Mafra, literalmente voou, destruindo algumas varandas e atingindo mortalmente um cão que se encontrava no quintal duma moradia a vários metros de distância.
O abrigo da APA de Torres Vedras também foi afectado pelos ventos. A queda de árvores destuiu algumas boxes e parte das casas onde se guardava a ração. Felizmente nenhum animal se magoou, mas ficaram evidentemente muito assustados.

Entretanto Câmara Municipal de Torres Vedras já disponibilizou os meios necessários para retirar as árvores tombadas. Apesar disso, a APA necessita de ajuda no que respeita à aquisição de novas boxes, casotas para os cães e casas para guardar a ração.

Se quiser ajudar, o contacto da APA-Torres Vedras é o seguinte:

Tlm. 917644922 (Comissão de abrigo)
Email: apatvedras@gmail.com

Ou oferecer um donativo:
NIB (BES)
000702010016748000715

Eventos

03 Janeiro - Bazar Mensal dos Errantes. Das 14h às 18h, na Rua Pedro Franco, nº 10, Birre (Cascais). Info

09 Janeiro - Mercado Ecológico de Cascais. Das 9h às 18h, no Jardim Visconde da Luz, Cascais. Info

Agendas e Calendários 2010

Ao adquirir estes produtos estará a ajudar.

A Revista do Cão deseja-lhe um Exelente 2010 e que passe um Reveillon animado e com saúde.
Como é habitual, nesta época fazem-se calendários e agendas refentes ao ano que vai entrar. Por isso pense em aquirir um ou mais destes produtos que estão disponíveis em diversas associações amigas dos animais, assim estará a ajudar os nossos amiguinhos.


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Como adquirir:

1. Agendas 2010, da A.A.A.Águeda - O valor é de 7 euros, encomendas através do endereço animaisagueda@gmail.com

2. Calendários de Mesa, do Projecto Animais de Barcelos - O valor é de 3 euros, encomende através do endereço lojadosanimaisbarcelos@gmail.com

3.Calendários da Bianca, 3 modelos com animais adoptados e um com animais apadrinhados - O valor é de 10 euros, encomende através do endereço lojinha@bianca.pt

Antes e Depois.


Depois de tratados com a atenção, dignidade e o respeito que merecem, estes animais transformam-se.

Faça um cão feliz. Consulte os links que se encontram à direita desta página. Existem várias formas de ajudar um animal:
Dê um donativo; Compre artigos nas lojinhas das associações; Adopte ou seja F. A. T. (família de acolhimento temporário); Participe em campanhas; Visite canis municipais e salve vidas; Divulgue; Seja sócio ou voluntário de uma associação de defesa dos animais; Apadrinhe ou Amadrinhe animais; APOIE ESTA CAUSA.

História do Cão de Água Português.


Quando se fala na origem do Cão de Água menciona-se a hipótese de que tenha surgido como cão pastor na Ásia Central e que tenha sido trazida para a Península Ibérica pelos bárbaros. Dados arqueológicos permitem afirmar a existência de cães de gado que teriam originado, por cruzamentos consanguíneos, um tipo semelhante ao cão de água. Há também provas que indicam que na era pré cristã, era considerado um animal sagrado, e quem matava um cão de água, recebia severo castigo.Sabe-se seguramente que em toda a bacia mediterrânica, um cão de tipo mais ou menos idêntico ao actual era usado pelos pescadores e originou diferentes raças de cães de água hoje existentes. A história de Portugal é rica em invasões e descobertas, e sendo um povo de navegadores, é aceitável que os levassem como auxiliares na suas deambulações marítimas e os tivessem difundido pelas várias regiões. Daí há quem defenda que o cão de água é o ascendente do cão da Terranova, Chesapeake Bay, Retriever do labrador, Poodle e até o Cão de água irlandês. Em 1588, 130 navios da Invencível Armada partiram de Lisboa, levando cães a bordo. Ao largo da Irlanda, não só devido a grandes tempestades como à derrota perante os ingleses, muitos navios se afundaram e apenas metade dos barcos regressaram. Crê-se que muitos dos cães tenham sobrevivido e misturados com raças locais, tenham originado o cão de água irlandês.

O mais antigo escrito sobre a existência do Cão d’água em Portugal, data de 1297. Um monge descreve o salvamento de um pescador por um cão de água. "O cão tinha o pêlo comprido e preto, tosquiado até à primeira costela, e com um tufo na ponta da cauda".

Durante séculos os cães de água foram utilizados como auxiliares dos pescadores em quase toda a costa portuguesa. É manifesto o carinho dos pescadores pelos animais e interessa frisar a importância que é dada pelos mesmos ao trabalho do cão, considerando-o integrado na campanha, tendo como qualquer camarada, direito a um quinhão de peixe para comer e mais a quarta parte em dinheiro, do que ganha qualquer outro membro da campanha. Peixe e jorna, são entregues a um dos tripulantes, que fica encarregue de alimentar e bem tratar o animal.

Raul Brandão, faz referência a este cão no seu livro “Os Pescadores”, a respeito da faina nos caíques de Olhão : “Tripulavam-no vinte e cinco homens e dois cães, que ganhavam tanto como os homens. Era uma raça de bichos peludos, atentos um a cada bordo e ao lado dos pescadores. Fugia o peixe ao alar da linha, saltava o cão no mar e ia agarra-lo ao meio da água, trazendo-o na boca para bordo.”
Com a evolução das técnicas de pesca, as suas aptidões deixaram de ser apreciadas, passando a ser, portanto, desnecessárias. No inicio do sec. XX, o cão de água começou a ter o seu posto de trabalho ameaçado, e o seu número diminuiu, acabando por prevalecer quase e apenas na Costa Algarvia. Pelos anos 30 os cães começaram a ser cada vez menos vistos a bordo dos barcos. Eram cães de pobres e, como eles, nasciam, viviam e morriam, sem história. Como reflexo, os tratadistas cinológicos ao descreverem as raças estrangeiras, ignoravam-na. Nunca tinham sido vistos nem apresentados em exposições caninas.
Em 1934, na Exposição Internacional de Lisboa, dois cães desta raça foram expostos. Frederico Pinto Soares, fundador da Secção Canina do Clube Português de Caçadores (mais tarde Clube Português de Canicultura), natural de Sesimbra, tinha descoberto estes dois cães na referida vila a bordo de um barco. Depois de muita relutância, os donos destes animais, acederam a que os mesmos fossem apresentados na referida exposição. E pela primeira vez dois cães de água foram apresentados em ringue, com o corte de leão e inscritos como “barbedos”. A presença destes dois animais chamou atenção e despertou o interesse de Vasco Bensaúde, açoriano de origem hebraica, bastante abastado, com empresas na área da navegação e comércio. Ele próprio era secretário geral do Clube de Caçadores, canicultor e criador de clumber e cocker spaniel. Com ele, nasceu a história moderna do cão de água português, a sua selecção e o estalão oficial da raça. Decidido a obter alguns destes exemplares, Vasco Bensaúde indagou no Algarve sobre a existência destes cães. O LEÃO era o cão de companhia e trabalho de um pescador, supõe-se que de Albufeira. Vasco Bensaúde, que tinha posto os seus barcos pesqueiros e muitos amigos seus na pista de bons cães de água, terá ouvido falar deste cão pela boca do Médico-Veterinário Prof. Dr. Manuel Fernandes Marques, seu grande amigo. Com a intenção de observar e adquirir o cão deslocou-se propositadamente ao Algarve, onde os seus desígnios encontraram um inesperado obstáculo: o dono do LEÃO não o vendia nem trocava por preço nenhum, e declarou que só o vendia no dia em que lhe saísse a sorte grande. Vasco Bensaúde terá regressado a Lisboa bastante decepcionado, mas certamente não desistiu. Semanas depois recebeu um recado do filho do pescador, tinha saído a lotaria ao seu pai, e podia ir buscar o cão. Este cão, viria a servir de modelo para o estalão da raça, da autoria dos médicos veterinários Drs. Frederico Pinto Soares e Manuel Fernandes Marques, em 1938. A seguir ao Leão, mais 3 cães vieram do Algarve, DINA, VENESSA e NERO. E no dia 1 de Maio de 1937, nasceu a primeira das 36 ninhadas do canil ALGARBIORUM, 8 cachorros, filhos de LEÃO e DINA. LEÃO foi pai de 6 ninhadas e 30 cachorros, morreu durante a 2ª Guerra Mundial e foi enterrado debaixo de uma magnólia, na Quinta de Benfica. Quando LEÃO morreu, Bensaúde escreveu : “não sei se alguma vez irei ter um cão magnífico como este, mas pelo menos poderei dizer que ele fez parte da minha vida e do meu canil. Vasco Bensaúde era um criador experiente, e muito bem informado e conhecedor das possíveis origens da raça. Tentou seleccionar as características únicas que diferenciavam a raça de outros cães de água na altura. A sua selecção foi bastante consanguínea, e se bem que preocupado com as aptidões naturais destes cães, a sua primeira preocupação foi estabelecer um tipo morfológico uniforme. Eram colocados fora de reprodução animais com más mordidas, parti-colores (Bensáude preferia o preto sólido) e cães com presunhos; Muito embora este último defeito fosse facilmente removido, seriam perpetuados geneticamente. Todos os cães eram testados em aptidões naturais, nos tanques existentes no canil, mas, mesmo os menos aptos eram usados no inicio da selecção. Todos os cães que ele não achasse bons o suficiente para criar, mas com boas aptidões para trabalho, colocava-os a bordo dos seus navios. Em 1960, os resultados da sua criação selectiva eram evidentes. Todos os cães produzidos tinham precisamente o mesmo tipo, cores sólidas, com poucas marcas brancas, e excelentes cães de trabalho, constantemente postos á prova. Ao longo de anos, muitos dos cães produzidos que apresentassem desvios ao standard, ou que não lhe interessasse usar, eram oferecidos a amigos, a maioria estrangeiros residentes em Portugal e outros fora do país. Cães de cor branca, creme, cinzenta, pequenos, com pouca estrutura não eram usados. Mas eram usados por outros ( a quem ele os oferecia) e alguns começaram o que se poderia chamar uma linhagem secundaria do Canil Algarbiorium. E muitos desses cães, mais tarde foram para fora do país com os seus donos, vendidos ou oferecidos a outros.É o caso da fêmea de nome FARRUSCA (filha de Azinhal Algarbiorum e Dala Algarbiorum), de cor cinzenta. Bensaúde ofereceu esta cadela a um amigo chegado, o belga Pierre Teisseire. No entanto, a consanguinidade no canil Algarbiorum era muito grande e os cães estavam a ficar muito pequenos, e segundo Fausto Santos, responsável pelo canil, havia necessidade de introduzir sangue novo. Em 1963, encontrou em Algueirão, um macho grande de pelo encaracolado. Pediu permissão ao dono do cão para o usar como reprodutor e a primeira ninhada nasceu nesse mesmo ano, composta por quatro fêmeas pretas, ENGA, ESCUTA, ESPADA e ESPIA. A mãe era SALEMA Algarbiorum e o pai, o novo macho registado com o nome de TABU.

Entretanto em 1954, outra pessoa entrou na história dos cães de água. Era o Dr. António Cabral, veterinário da Câmara Municipal de Lisboa, e mais tarde presidente do Clube Português de Canicultura. Não lhe agradava o monopólio da raça pela parte de Bensaúde. Partiu então rumo ao Algarve à procura de cães de água. Encontrou um macho de estrutura mais ligeira que os cães de Bensaúde, mas de excelente tipo. Esse macho era o Silves, e mais uma vez, o grande problema surgiu. Ao tentar comprar o animal ao pescador, este respondeu: “Não dou nem vendo, senhor doutor. Não insista. Estes cães não se dão nem se vendem!". E então a pergunta inspirada ao pescador da Praia do Carvoeiro: "Estão e se trocássemos?". "Ai isso já é outra coisa!". E, conversa havida, o pescador acedeu a trocar o cão por uma cana - uma cana que fosse boa para a pesca. Foi uma cana da índia, da Quinta de Mata-Mouros, em Silves, que esteve na origem dos cães de Alvalade. O Dr. Cabral cruzou o Silves com a fêmea de origem Algarbiorum, Farrusca, tendo ficado com uma cadela de nome Galé. Foram estes dois cães os fundadores da linha de Alvalade, tenho nascido a primeira ninhada em 1958, composta por um macho, LAGOS DE ALVALADE, filho de SILVES e GALÈ. Até 1979, o Dr. António Cabral registou 17 ninhadas, num total de 76 cachorros. É importante dizer que o cão de água não era a principal raça do Dr. Cabral, o seu principal interesse era nos fox terrier de pêlo curto, e criou excelentes exemplares desta raça. Interessou-se também pelo cão de serra d’aires e pelo podengo português médio de pêlo cerdoso. Nas instalações anexas ao canil municipal, na Quinta da Ameixoeira Grande, instalou os seus cães de água, e o nome ALVALADE, tem a ver com a zona de Lisboa, onde se situava na altura, nos arrabaldes da cidade. (mais sobre o tema aqui.)


Sobre esta raça:

  • Animal de carácter calmo e adaptável ao estilo de vida do dono, seja ele numa casa, apartamento ou barco.... apenas tem que fazer parte da “tripulação”; É muito resistente à fadiga;
  • Expressão atenta, extrema inteligência, visão e olfacto; Tipo mediolíneo, equilibrado, robusto e bem musculado; Pelagem comprida ondulada ou um pouco mais curta e encarapinhada; Cores preto, castanho e branco sólidos. Nos pretos e castanhos poderão existir malhas brancas;
  • Altura – 50 a 57 cms para os machos, sendo 54 cms a altura ideal. 43 a 52cms para as fêmeas, sendo a altura ideal de 46 cms.Peso – 19 a 25 kg (machos); 16 a 22 kg (fêmeas).

Fonte: http://www.pedradaanixa.com/

Sobre o Cão d'Água AQUI.

Gostar & Cuidar, Episódio VIII

Mais sobre vacinação aqui.

Humor - Proposal

Eventos

De 18 a 23 Dezembro - Quermesse de Natal, pela Focinhos&Bigodes, das 14h às 20h, em Odivelas. Info

26 Dezembro - A Patas Errantes vai estar no Mercado Ecológico de Cascais, das 9h às 18h. Info



Um cão não é um brinquedo.


Muitas pessoas oferecem cãezinhos no Natal... Mas será que sabem o que estão a fazer?

Se quer apenas alegrar o seu filho com um presente super fofo, como um cachorro, para depois ele lhe puxar as orelhas e mais tarde o animal se tornar um incómodo para si, porque nem sequer pensou nos pormenores do que é ter um cão a tempo inteiro, esqueça a ideia.

Se se apaixonou pelo cachorrinho que viu na loja, apenas por ele ser tão ternurento e pequenino, lembre-se: ele vai crescer rapidamente.

Quer oferecer um presente especial à sua amiga e acha que um cãozinho seria o ideal? Pense bem. Será que ela realmente o quer e tem condições para o ter?

Decide levar um cão para casa, para alegrar a família. Estarão todos os membros de acordo?

Um animal não é um objecto de entertenimento, nem deve ser uma oferta. A decisão de ter um animal deve ser um acto reflectido e não um impulso. Veja primeiro se reúne todas as condições para o ter, a longo prazo. E depois pense na adopção. Pode começar por este blog, onde existem dezenas de opções para encontrar o seu novo amigo.

Este Natal faça um cão feliz. Adopte-o responsável e carinhosamente.

Antes e Depois.


Depois de tratados com a atenção, dignidade e o respeito que merecem, estes animais transformam-se.

Faça um cão feliz. Consulte os links que se encontram à direita desta página. Existem várias formas de ajudar um animal:
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História do Cão-Guia.

A primeira relação privilegiada entre um cão e uma pessoa cega perde-se no tempo, mas talvez o exemplo mais antigo seja uma gravura mural presente nas ruínas romanas do século I da cidade de Heculaneum. Vinda da Idade Média, chegou até nós uma placa de madeira, que apresenta um cão preso por uma trela a guiar um cego.

No entanto, a primeira tentativa sistemática para treinar cães para guiarem cegos data mais ou menos do ano de 1780 no hospital para cegos Les Quinze-Vingts em Paris. Algum tempo depois, em 1788, Josef Riesinger, um fabricante de peneiras austríaco de Viena, treinou um Spitz Alemão tão bem, que as pessoas, frequentemente duvidavam de ele ser cego.
Depois, em 1819, Johann Wilhelm Klein, fundador do Instituto para a Educação dos Cegos ( Blinden-Erziehungs-Institut) em Viena, mencionou o conceito do cão-guia para cegos no seu livro sobre educação de pessoas cegas (Lehrbuch zum Unterricht der Blinden). Infelizmente não existem registos das suas ideias terem sido postas em prática. Em 1847 Jakob Birrer, um cego suíço, divulgou a sua experiência pessoal de ser guiado por um cão que ele próprio treinou durante cinco anos.

A história moderna dos cães-guia para cegos, começa durante a 1ª Guerra Mundial, quando milhares de soldados voltaram da frente de batalha cegos por causa do gás venenoso. Um médico alemão, Dr Gerhard Stalling, teve a ideia de treinar um grande número de cães, para ajudar esses soldados. Esta ideia surgiu quando passeava com um paciente pelos jardins do hospital, na companhia do seu cão. Deixou-os por alguns momentos, e quando voltou, teve a certeza de que o seu cão estava a tomar conta do paciente cego.
O Dr Stalling começou a estudar várias formas de treinar cães, de modo que estes se tornassem guias fiáveis e, em Agosto de 1916, abriu, em Oldenburg, a primeira escola do mundo de cães-guia para cegos. A escola cresceu, e abriu novas filiais em Bona, Breslau, Dresden, Essen, Freiburg, Hamburgo, Magdeburgo, Münster e Hannover, que educavam 600 cães por ano. De acordo com alguns relatos, estas escolas forneciam cães não apenas para ex-soldados, mas também para pessoas cegas no Reino Unido, França, Espanha, Itália, Estados Unidos, Canadá e União Soviética.
Infelizmente, a parceria acabou em 1926, mas nessa altura, apareceu em Potsdam, perto de Berlim, outra grande escola de treino de cães-guia, que teve grande sucesso. O seu trabalho abriu novas perspectivas no treino de cães-guia, tendo permanentemente cerca de 100 cães nas suas instalações e entregando 12 cães por mês. Nos seus primeiros 18 anos, a escola educou cerca de 2500 cães-guia para cegos, com uma taxa de insucesso de apenas 6%.
Mais ou menos nesta altura, uma milionária americana, Dorothy Harrison Eustis, já treinava, na Suíça, cães para o exército, polícia e serviços aduaneiros. Foi com a sua determinação e experiência que lançou internacionalmente o movimento de cães-guia para cegos. Quando ouviu falar da escola de Potsdam, Dorothy quis estudar os seus métodos e passou vários meses lá. Voltou tão impressionada, que, em Outubro de 1927, escreveu um artigo sobre a escola para o jornal americano "Saturday Evening Post".
Um cego americano chamado Morris Frank ouviu falar do artigo e comprou o jornal. Mais tarde disse: "Os 5 cêntimos que paguei pelo jornal permitiram-me comprar um artigo que valia mais de um milhão de dólares. Mudou a minha vida". Escreveu a Eustis, para lhe dizer que gostava muito de a ajudar a introduzir os cães-guia para cegos nos Estados Unidos.
Aceitando o desafio, Dorothy treinou um cão, o Buddy, e levou Frank para a Suíça para aprender a trabalhar com o cão. Ele voltou aos Estados Unidos com o que acreditava ser o primeiro cão-guia para cegos da América. No entanto, está provado, que uma organização italiana, a "Sculola Nazionale Cani Guida per Ciechi" já tinha iniciado a sua actividade em 1928.
O sucesso desta experiência encorajou Dorothy a formar as suas próprias escolas de cães-guia em Vevey na Suíça em 1928 e mais tarde nos Estados Unidos. Baptizou-as de L'Oeil qui Voit, ou "O Olho que Vê" (o nome vem do Antigo Testamento "O ouvido que ouve e o olho que vê, o Senhor os fez a ambos" Provérbios, XX, 12). Estas foram as primeiras escolas de cães-guia modernas.
Em 1930, duas mulheres britânicas, Muriel Crooke e Rosamund Bond, ouviram falar da "Olho que Vê" e contactaram Dorothy, e esta mandou um dos seus educadores ao Reino Unido. Os primeiros 4 cães-guia ingleses completaram o seu treino em 1931, e três anos depois foi fundada a "Guide Dogs for the Blind Association" (Associação de Cães-Guia para Cegos).

Desde essa altura, abriram várias escolas de cães-guia por todo o mundo, e continuam a abrir. Milhares de pessoas viram as suas vidas completamente transformadas pelos cães-guia e pelas organizações que os educam e entregam. O empenhamento das pessoas que trabalham nesta área é tão grande hoje em dia como era há anos atrás, e os olhos que vêem do legado de Dorothy continuam a trabalhar para a melhoria da mobilidade, da dignidade e da independência das pessoas cegas e com baixa visão em todo o mundo. O movimento continua.

Em http://www.cpuc.org.pt/

Gostar & Cuidar, Episódio VII

Humor - Especial Natal

Árvore de Natal

Notícias: Adopção ou F.A.T. Urgentes!

A Revista do Cão recebeu um mail do Refúgio das Patinhas a pedir ajuda urgente para salvar os meninos do canil. O apelo veio em cima da hora, porque o abate estaria marcado para hoje ou amanhã, Sexta-feira, 18 de Dezembro. Contacte o mais rápido possível:
Tlm.: 91 540 82 98 ou 93 945 42 92 (se não atenderem, por favor, deixe mensagem de voz ou SMS com o seu nome, contacto e o assunto).
Email: geral@refugiodaspatinhas.org

Caso não possa adoptar um cão, pode, e deve, ser F.A.T.. Esta é a única forma de salvar cães que, infelizmente, foram parar ao canil e que, por falta de ajuda, são abatidos.

Voluntários precisam-se!


O SOSAnimal precisa de voluntários para a Vendinha de Natal "Voltas à Casa", que vai decorrer dias 19 e 20 de Dezembro, das 10h às 17.30h, no centro de Lisboa. Caso possa ir, nem que seja só durante uma parte do dia contacte:


Esta feirinha vai ser integrada numa feira de artesanato que, todos os primeiros e terceiros fins-de-semana de cada mês, a Junta de Freguesia de S. José elabora na tão tradicional Praça da Alegria.

O SOSAnimal agradece a sua presença. Pode comprar ou levar alguma coisa que possa reverter a favor dos animais, bem como outro tipo de donativos.

Eventos

18 Dezembro - Noite de Fados, pela associação Sobreviver. Info


19 e 20 Dezembro - 5ª Venda de Natal "Voltas à Casa", na Praça da Alegria - Baixa Lisboa, pelo SOS Animal. Info


20 Dezembro - 54º SOSAnimal - Alvito, no Parque do Alvito, em Monsanto, Lisboa, das 11h às 17h. Info




História: O mais querido Enfant-Terrible.

Havia já algum tempo que eu não tinha animais de estimação. Habituada a ter cães desde miúda, mais tarde o esquilo Alex, a caturra Pit, o gato Ramanhau… sentia falta de um amiguinho.
O penúltimo dos cães, o Boloto, filho da Bolota, tinha desaparecido, e o último, o Dick, morreu velhote. O gato era filho da gata do vizinho. O senhor tinha falecido e toda a gente ficou com os bens mas ninguém ficou com a gatita. Já era velhinha. Foi ficando connosco e pouco tempo depois de ter o Ramanhau a gatinha não resistiu e morreu. Não me lembro de ter conversado tanto com um animal como com aquele gato, e as conversas eram a miar, os dois! Entendiamo-nos na perfeição. Infelizmente mais tarde o Ramanhau desapareceu.

Naquela altura apetecia-me ter um cachorro Golden Retriever ou um Labrador. Um Samoiedo não porque tinha muito pêlo e daria muito trabalho e um Husky nem pensar porque tinha ouvido dizer que eram cães difíceis, que fugiam e nunca mais os apanhávamos e que eram muito rebeldes…
Fui falando com amigos e coloquei anúncios para arranjar o meu amiguinho.
Entretanto meti-me também na Internet à procura. Foi aí que dei com a realidade dos animais para adopção. Não sei como, mas, na verdade, às tantas estava eu a ligar para uma senhora da Amadora para adoptar o seu Husky já adulto. Irónico, não? Para quem queria um cachorro e metia de lado esta raça…

O cão, chamado White, estava para adopção porque a dona tinha saído da casa dos pais e estava a morar num apartamento.
Ao ligar fiquei a saber que o cão já tinha sido adoptado, mas que o novo dono já não sabia se queria ficar com ele ou não, porque o White mordia os seus outros cães, apesar de ser um cão sociável com humanos.
Fui ligando para saber notícias, afeiçoando-me a um animal que eu nem conhecia. A resposta era sempre que não tinham tido tempo para ir ver a situação do White, se ele estava bem ou não, se o novo dono o queria ou não.
Passaram cerca de dois meses até que, um pouco farta daquela situação, fiz pressão ao dizer que se não me dessem uma resposta, teria que optar por encontrar outro cão. Foi quando souberam que o senhor a quem tinham dado o cão já o tinha entregue a outra pessoa que morava bem longe. Ficaram muito tristes. Pois…

Entretanto eu tinha visto um anúncio de cachorros Husky X Samoiedo, anúncio esse que tinha comentários horríveis só porque os cachorros não eram de raça pura… Enfim… Fiz muitos quilómetros para ir buscar o meu Whiteley, um desse cachorrinhos. O seu pêlo dá muito trabalho, sim, e passeá-lo não é fácil, porque tem muita, mas mesmo muita força. Já roeu… um cabo de televisão, um rodapé de madeira, uma cama, um sofá, uma mesa, alguma roupa, entre outras coisas. As idas ao vet não são baratas e a comida também não. Mas acham que me arrependo apesar de tudo? Obviamente que não e sou uma dona muito babadinha… Além do facto de todo este processo me ter levado a conhecer a realidade da ADOPÇÃO de cães e foi graças ao Whiteley que criei o blog Revista do Cão, para ajudar outros amiguinhos.


Por: Dona do Whiteley.

Podem ver o perfil do Whiteley em http://whiteley-husky.hi5.com

Antes e Depois.


Depois de tratados com a atenção, dignidade e o respeito que merecem, estes animais transformam-se.

Faça um cão feliz. Consulte os links que se encontram à direita desta página. Existem várias formas de ajudar um animal:
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Como salvar um cão? Sendo F.A.T.!


É muito triste quando divulgamos a adopção urgente de um cão e sabemos depois que, apesar dos apelos, ele foi abatido. Vemos a sua foto e aquele olhar doce, de esperança, de meiguice, de quem queria atenção, um carinho, quem sabe um doninho... e sentimo-nos impotentes perante aquele caso que queríamos tanto ajudar a resolver. A morte foi a resposta ao olhar apelativo daquele amiguinho de 4 patas. Mas todos podemos fazer algo por isto, para que isto não aconteça. Fixem este conceito: F.A.T.

Família de Acolhimento Temporário, F.A.T., é uma pessoa, ou família, que se disponibiliza para recolher em sua casa um ou mais animais que se encontram em situação de risco.

Se não quer ou não pode adoptar efectivamente um cão, pode sempre ser uma "família de acolhimento temporário". Basta querer ajudar e ter um cantinho lá em casa ou no quintal para que o possa recolher. Normalmente a associação responsável pela sua protecção fará o acompanhamento e dará todo o apoio, incluindo comida e deslocações ao veterinário. Enquanto está consigo, o cão continua para adopção.

Os animais que estão em canis municipais necessitam urgentemente de uma F.A.T., porque aí não têm condições em termos de espaço, de higiene, nem têm a atenção e o carinho de que precisam, bem como os cuidados inerentes ao seu desenvolvimento normal, e, sobretudo, correm potencial risco de abate.
Os animais que vivem em situações precárias e correm risco de ir para um canil também necessitam de uma F.A.T..

Casos excepcionais de risco são os animais de tenra idade, os animais subnutridos ou cuja medicação deva ser tomada mais do que uma vez por dia, os que tenham pensos que não podem ser molhados, etc. Como este é um ambiente muito agressivo para todos os animais, principalmente os cachorros, ficam expostos a todo o tipo de doenças que poderão existir no canil, que é um sítio de recolha de animais errantes e onde há sempre esse risco, apesar dos esforços diários dos voluntários desses espaços em desinfectar todas as boxes e acompanhar cuidadosamente o estado de saúde dos animais lá depositados. Infelizmente um cachorro saudável no canil municipal não dura muito tempo, daí a necessidade urgente de arranjar uma F.A.T.

Quer ser F.A.T. de um amiguinho de 4 patas e salvar-lhe a vida? Conhece alguém que o possa ser? Fale neste assunto aos seus amigos!


A fotografia deste artigo é de um cãozinho muito engraçado, de patitas curtas, olhar meiguinho, chamado Hipólito, nome dado pela associação que o tentou ajudar. Estava para adopção mas ninguém o salvou. Seja F.A.T. ou peça a alguém para ser e ajude a salvar um animal.

(A Revista do Cão fala essencialmente de cães, mas lembrem-se de que nos canis também há gatos que passam pelas mesmas condições.)

Gostar & Cuidar, Episódio VI

Humor - Busca!

Notícias: Partido pelos Animais quer eleger «entre um a três deputados»


Na passada sexta-feira um grupo de cidadãos entregou no Tribunal Constitucional mais de 9 500 assinaturas para a criação do Partido pelos Animais, que pretende ser a primeira organização partidária «por uma causa» e eleger deputados nas próximas eleições legislativas, refere a Lusa.
Segundo Paulo Borges, da Comissão Coordenadora do Partido Pelos Animais (PPA), o objectivo é «instalar na política portuguesa um partido por uma causa» - a defesa da Natureza, do meio ambiente e dos animais -, que dizem ser «um marco histórico».

O partido pretende consagrar na Constituição o «direito dos animais à vida e ao bem-estar, baseado no reconhecimento da sua capacidade de sentirem dor, prazer, stress, angústia, tal como os seres humanos», explicou o representante do grupo de cidadãos, que considera que «a luta contra o especismo é um desenvolvimento da luta contra o racismo e o sexismo».
Os elementos do futuro partido reuniram-se para «dar alguma voz única às associações ambientalistas e animalistas que existem há muito tempo, mas têm actividades muito dispersas», e assumem o objectivo de chegar à Assembleia da República já na próxima legislatura, acreditando ser possível elegerem «entre um a três deputados, no início».
Paulo Borges recusou a possibilidade de o PPA se aliar a um partido com representação parlamentar, porque isso vincularia a nova organização «a um eleitorado de um certo tipo», considerou o responsável, que referiu que o partido reúne apoiantes «de todas as orientações ideológicas».
O membro da Comissão Coordenadora acredita existir espaço na vida política portuguesa para esta organização.

As mais de 9 500 assinaturas recolhidas (para a criação de um partido são necessárias 7 500) foram hoje entregues dentro de duas caixas de cartão estampadas com imagens de cães e gatos.
O PPA defende, entre outras medidas, a redução da agro-pecuária intensiva, uma melhor aplicação das leis que punem o abandono e maus-tratos dos animais, a comparticipação do Estado nos tratamentos veterinários e nas medicinas alternativas para as pessoas, a diminuição das taxas sobre produtos de origem natural e a esterilização dos animais que estão na rua.

Fonte: Diário IOL

Eventos

12 e 13 Dez.:
  • Jantar de Natal e Bazar pelos Animais de Rua, no Centro ILGA Portugal, em Lisboa.

  • Campanha de adopção e recolha alimentar pela A.A.A. Almada, no Jumbo Almada Fórum.

  • Dia 12 e 13 - 2º Bazar SOSAnimal - Quinta da Piedade - Povoa de Sta. Iria (Quinta Municipal da Piedade - Rua Padre Manuel Duarte - 2625 Povoa de Santa Iria)



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História: A Fly.

Eram meados de Fevereiro.

Eu trabalhava numa firma dentro de um parque dividido por várias firmas. Uma manhã de sol estava sentada nas escadas a fumar o meu cigarro do intervalo, quando de repente ouço um chiar de travões, uma pancada seca e logo a seguir um ganir aflito. Entrei em pânico!!! Tinham atropelado um cão!!.
Em breves segundos, vejo passar um jeep a toda a velocidade conduzido por uma senhora. Mal o jeep desapareceu da minha visão, vejo vir em minha direcção a coxear o animal que tinha sido atropelado. Parou na minha frente, olhei para ele naquele momento e seus olhos estavam parados à espera que eu dissesse algo. De imediato observei que o seu olhar era de medo, chamei-o, subiu os poucos degraus até mim, e recebi um beijo (uma lambidela na cara) olhei para ele e perguntei:

Meu lindo, andas aqui sozinho! Tens sede??.

Levantei-me para ir buscar água, quando voltei ás escadas não estava mais lá! Fiquei triste, preocupada pois ele deveria ter dores. Procurei pelos arredores e não o vi. Desisti da procura e regressei para o meu trabalho. Ao sentar-me na minha caldeira sinto um ventinho gostoso nas pernas, olhei para trás e ali estavam aqueles olhinhos doces. Não soube o que pensar como ele poderia saber que aquela seria a minha cadeira???
Ele, que afinal era uma ela, havia me lambido a cara daí reconhecer o meu cheiro pelo casaco pendurado nas costas da cadeira.

À noite ao regressar a casa trouxe-a comigo. Durante um ano teve de andar de trela, pois procurava em cada carro, cada pessoa, o cheiro dos antigos donos. Um dia num dos passeios da praia, ela reconheceu um homem que pelo aspecto físico lhe lembrou alguém e dirigiu-se à pessoa. Antes mesmo de a cheirar, virou-se para mim e atirou-me as patas aos ombros. Naquele dia ela disse-me:
Não procuro mais!!!! A partir de hoje tomarei conta de ti como tu de mim!
Fez dois anos em Fevereiro de 2004 que a Fly cruzou meu caminho. Hoje por nada da vida me separaria dela.

A quem abandonou uma collie tricolor com 6 meses perto da linha do comboio das mercês eu deixo o recado a Fly já não roí nada é super asseada e mais que tudo, uma companheira fiel para as brincadeiras.

Um recado a todas as pessoas:
Se o seu filho ou filha com 3 anos de idade lhe partisse as porcelanas de casa como a Fly roía tudo o que encontrava, também o abandonaria??

Um beijo a todos os verdadeiros amigos dos animais, de:

Isabel Costa( 17 gatos, 9 cães e marido).

www.sosanimal.com

Antes e Depois.


Depois de tratados com a atenção, dignidade e o respeito que merecem, estes animais transformam-se.

Faça um cão feliz. Consulte os links que se encontram à direita desta página. Existem várias formas de ajudar um animal:
Dê um donativo; Compre artigos nas lojinhas das associações; Adopte ou seja F. A. T. (família de acolhimento temporário); Participe em campanhas; Visite canis municipais e salve vidas; Divulgue; Seja sócio ou voluntário de uma associação de defesa dos animais; Apadrinhe ou Amadrinhe animais; APOIE ESTA CAUSA.

Contribua ao oferecer um presente de Natal adquirido numa associação.



Ainda não sabe o que oferecer neste Natal? Apetecia-lhe fazer compras sem ter que se cansar? Procura artigos engraçados e baratos e não sabe onde encontrar?...

A Revista do Cão dá-lhe uma dica: compre artigos nas lojinhas de associações que protegem os animais. Ao comprar estes produtos, além de poder oferecer um presente a um amigo seu, estará também a oferecer ajuda a um amiguinho de quatro patas.

Visite as seguintes lojas on-line:



Boas compras e Bom Natal!

Gostar & Cuidar, Episódio V

Humor - Funny Dog Microsoft

Notícias: Teresa Guilherme oferece automóvel à União Zoófila.


Uma das grandes lacunas da União Zoófila era a inexistência de viatura própria para a recolha de donativos e/ou deslocação de animais para tratamento veterinário no exterior das instalações.
Este mês esta associação foi surpreendida com a oferta por parte da Teresa Guilherme de um automóvel em 2ª mão que tanto jeito vai fazer. A Teresa promoveu a nível pessoal uma acção de angariação de donativos junto de figuras públicas e amigos a favor da UZ e conseguiu esta grande ajuda.
A União Zoófila vai agora actualizar a documentação e contratar um seguro para começar a usufruir desta oferta o quanto antes! Os seus membros agradecem à Teresa e a todos os que a apoiaram.


Salve uma vida. Adopte um cão e ganhe um amigo.




Eventos

5 e 6 Dez. - Campanha de adopção no centro de Braga, claustros da Rua do Castelo, das 10h às 18h, pela ABRA.




12 e 13 Dez. - Jantar de Natal e Bazar pelos Animais de Rua, no Centro ILGA Portugal, em Lisboa. Campanha de adopção e recolha alimentar pela A.A.A. Almada, no Jumbo Almada Fórum.



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História: O Menino e o Cachorrinho

Um menino entra na lojinha de animais e pergunta o preço dos filhotes à venda.
- Entre 30 e 50 dólares, respondeu o dono. O menino puxou uns trocados do bolso e disse:- Mas, eu só tenho 3 dólares... Poderia ver os filhotes?
O dono da loja sorriu e chamou Lady, a mãe dos cachorrinhos, que veio a correr, seguida de 5 bolinhas de pêlo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, com dificuldade, mancando de forma visível. O menino apontou para aquele cachorrinho e perguntou:
- O que é que ele tem?
O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril e andaria devagar para sempre.
O menino animou-se e disse com enorme alegria no olhar:
- Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!
O dono da loja respondeu:
- Não, tu não vais querer comprar esse. Se quiseres realmente ficar com ele, eu dou-te de presente.
O menino emudeceu e, com os olhos marejados de lágrimas, olhou firme para o dono da loja e falou:
- Eu não quero que o senhor me o dê. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade, eu dou-lhe 3 dólares agora e 50 cêntimos por mês, até completar o preço total.
Surpreso, o dono da loja contestou:
- Tu não podes querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar contigo e com os outros cachorrinhos.
O menino ficou muito sério, acocorou-se e levantou lentamente a perna esquerda da calça, deixando à mostra a prótese que usava para andar... Olhou bem para o dono da loja e respondeu:
- Veja... não tenho uma perna... eu não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso.
Por vezes desprezamos as pessoas com quem convivemos todos os dias, por causa dos seus “defeitos”, quando na verdade somos tão iguais ou piores do que elas. Desconsideramos que essas mesmas pessoas precisam apenas de alguém que as compreenda e as ame, não pelo que elas poderiam fazer, mas pelo que realmente são...

http://www.sosanimal.com/

Antes e Depois.

Depois de tratados com a atenção, dignidade e o respeito que merecem, estes animais transformam-se.

Faça um cão feliz. Consulte os links que se encontram à direita desta página. Existem várias formas de ajudar um animal:

Dê um donativo; Compre artigos nas lojinhas das associações; Adopte ou seja F. A. T. (família de acolhimento temporário); Participe em campanhas; Visite canis municipais e salve vidas; Divulgue; Seja sócio ou voluntário de uma associação de defesa dos animais; Apadrinhe ou Amadrinhe animais; APOIE ESTA CAUSA.

Faro canino ajuda no combate a parasitas na viticultura.


SABIA QUE um cão consegue detectar os odores mais imperceptíveis, em concentrações ínfimas, na ordem dos 1,6 por mil milhões? Esta constatação é dada por Rick Yount, treinador no centro canino ADI, em Santa Rosa, California. «A sua trufa funciona aqui como transmissor biológico. O desenvolvimento de um aparelho capaz de fazer o mesmo seria uma grande aposta.»

Kit, uma cadela Golden Retriever de 2 anos e Rick Yount são pioneiros nesta actividade que utiliza as capacidades olfactivas dos cães para detectar parasitas. A cadela passeia-se pelas fileiras da vinha, pára em frente a uma cepa, fareja e começa a ladrar para chamar a atenção do seu treinador. Este aproxima-se e coloca uma fita de cor no pé da videira que se destina a informar o gestor da exploração de que a cochonilha (Planococcus ficus) atacou a vinha.
As cochonilhas, cujo tamanho não ultrapassa os 3mm, causam prejuízos consideráveis, principalmente aos produtores de uvas de mesa. Com efeito a mercadoria afectada não pode ser exportada.

Há 4 anos, Bonnie Bergen, fundadora do ADI, debruçou-se sobre a possibilidade de aproveitar melhor as capacidades sensoriais dos cães treinados no seu instituto. Criado em 1975, o centro limitava-se até então ao treino de cães para assistirem pessoas com deficiência. Sara Lee Kunde foi a viticultora que lhe deu a ideia de utilizar os cães no combate à cochonilha.

Os cães habituam-se progressivamente ao odor característico do parasita, até ao ponto de detectarem os pés das videiras afectados, numa parcela. «A formação dos treinadores de cães é também importante», sublinha Rick Yount.

Fonte: Sulco 3,2009

Gostar & Cuidar, Episódio IV

Humor - Bud Light Bad Dog

Canil Municipal de Lisboa



Impressionado com a expressão de tristeza e de abandono destes animais?

Visite o Canil Municipal de Lisboa e faça um cão feliz.

Adopção - Cachorrinha no Estoril


Esta cachorrinha de 2 meses, meiga e brincalhona, procura uma família.
Encontra-se na UPPA, zona do Estoril.

Contactos:

Tlm.: 93 371 92 25

Eventos - Dia do Cão e Campanhas da Bianca.

Sábado, 28 de Novembro

  • Para promover e incentivar a adopção de animais do Canil Municipal e proporcionar-lhes adequadas condições de vida junto a um "novo dono", a Câmara Municipal de Torres Vedras criou o DIA DO CÃO.
    Depois do dia 28, esta iniciativa regressa no próximo ano.
Local: Praça da Liberdade (frente à PSP), Torres Vedras
Hora: Das 10:00h às 16:00h

  • No mesmo dia a Bianca vai realizar uma FEIRA DE ADOPÇÃO de gatinhos, no Modelo de Sesimbra. Os animais têm microchip de identificação e é necessário o preenchimento de um "Contrato de Adopção de Animal de Companhia".
Local: Modelo de Sesimbra-Carrasqueira na EN 378
Hora: Das 11:00h às 17:00h

  • CAMPANHA de adopção e recolha dos donativos - JUMBO NATUREZA Almada
    A Bianca vai realizar uma campanha de adopção animal e angariação de ração no Jumbo Natureza, junto ao Forum Almada.