Ajuda recebida pagou avultada conta do tratamento do Brutus.


Na semana passada a Revista do Cão editou um apelo relativo aos custos do tratamento do dobermann Brutus, um animal da ASAAST. Felizmente a conta já está paga, graças à boa vontade de todos os que souberam da situação e quiseram ajudar. Pode ver a actualização deste caso aqui.
Apesar desta boa notícia, a ASAAST e outras associações continuam a lançar novos apelos de animais que estão em situação de risco.

A propósito do pagamento de despesas veterinárias, recebemos o comentário de um leitor ao qual a Revista do Cão não pôde ficar indiferente. O exemplo dado era o caso do internamento de um animal por umas horas, que ficava no valor de 250 euros. A questão colocada foi a seguinte: no caso de um particular, se não puder pagar essa conta o que deve fazer? (Pode ver o artigo e os comentários na íntegra aqui.)

É sabido que os custos das idas ao veterinário são elevados, especialmente se se tratar de casos pontuais. Esse é um factor no qual se deve pensar antes de ter um animal. Contudo, tendo em conta a situação financeira da maioria dos portugueses, é perfeitamente compreensível que essas situações possam ocorrer - afinal 250 euros são praticamente metade do salário mínimo nacional. Há veterinários que facilitam o modo de pagamento dessas despesas. Se isso não acontecer, só vejo solução no pedido de ajuda a um amigo ou familiar e, em último caso, recorrer ao crédito, mas nunca abandonar o animal.

A Revista do Cão tentou saber se haveria outras formas de apoio, contactando o PPA – Partido Pelos Animais- e a Associação Pelos Animais, mas, infelizmente, também não têm conhecimento de qualquer organização que apoie particulares no pagamento de despesas veterinárias. Existem associações que oferecem serviços veterinários a preços mais reduzidos para associados, nomeadamente a Associação Zoófila Portuguesa, a SPA Porto, a SPA Lisboa e a LPDA, e, provavelmente, haverá outras associações que também podem oferecer descontos em clínicas veterinárias associadas. Optar por uma clínica mais em conta também é uma opção, porque nem sempre a relação preço-qualidade é proporcional, existindo clínicas cujo serviço é mais barato e, no entanto, com excelente cuidado veterinário.

Não existe legislação que contemple benefícios relativos a este tipo de despesas, não existe comparticipação do Estado, nem iniciativas governamentais no sentido de que as despesas de saúde animal seja deduzidas no IRS, no entanto existe uma petição na Internet para que tal venha a acontecer, em http://www.saudeanimalirs.pt.vu/ .
O PPA tem uma Declaração de Princípios onde poderá verificar, no ponto 8, várias propostas relacionadas com a necessidade de apoio por parte do Estado aos adoptantes de animais domésticos, em http://partidopelosanimais.com/declaracao-de-principios.html .

Devido à falta de apoio neste âmbito por parte do Estado, a Revista do Cão sugere que visite o site do PPA , o partido que pretende dar voz aos animais.

Sem comentários:

Enviar um comentário