Perdigueiro Português


Origem: Portugal.

Classificação FCI: 7ºGrupo (Cães de Parar) c/ Provas de Trabalho
Secção I – Raças Continentais.


História

O Perdigueiro Português tem origem na Península Ibérica a partir do antigo Perdigueiro Peninsular, tronco comum a outras raças de cães de parar; resulta da conjugação de um processo de adaptação ao clima, terreno e tipo de caça e de factores de selecção introduzidos pela especificidade sociocultural do povo português, que o vem criando há séculos com fins venatórios e características morfo-funcionais semelhantes às actuais.
A sua existência está documentada em Portugal pelo menos desde o século XII. No século XIV era conhecido como "podengo de mostra" evidenciando já a possibilidade de parar perante a caça; era criado nos canis reais e da nobreza e utilizado na caça de altanaria. No século XVI, já designado como perdigueiro, era comum o seu uso pelas classes populares. A fixação das actuais características e sua difusão por parte de um grupo de criadores e caçadores tem início no primeiro quartel do século XX.

Características

Cão mediomorfo, rectilíneo, tipo bracóide, robusto mas de conformação harmónica aliada a manifesta elasticidade de movimentos. Altura ao garrote: machos: 56cm +/- 4cm. Fêmeas: 52cm +/- 4cm. O peso nos machos vai de 20 a 27 kg e nas fêmeas de 16 a 22kg.
Extremamente meigo e afectivo, resistente, dotado de grande capacidade de sofrimento e entrega. Calmo e bastante sociável mas um tanto petulante para os da sua igualha. Curioso por natureza, trabalha com persistência e vivacidade. Nada egoísta, tem sempre em vista servir o caçador, com o qual mantém permanente contacto.

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