Cão de Castro Laboreiro

Origem: Portugal. Cão de guarda, de vigilância e protecção dos rebanhos.
Classificação F.C.I.: Grupo 2 Pinscher e schnauzer, raçasmolossóides, cães suíços de montanha e boieiros e outras raças.
Secção 2.2 Raças molossóides de tipo montanha.
Sem prova de trabalho.

História

Sendo uma das raças mais antigas da Península Ibérica, deve o seu nome à vila de onde é originário, a vila de Castro Laboreiro, concelho de Melgaço no extremo Norte de Portugal. É uma região montanhosa, agreste, que se estende desde o rio Minho até às Serras da Peneda e do Soajo a altitudes varáveis, indo até perto de 1400 metros. Demarcado pelos rios Minho, Trancoso, Laboreiro e Mouro.

Características

Cão tendendo para rectilíneo, lupóide, tipo amastinado. Animal vigoroso, de agradável conjunto morfológico e algumas vezes de vistosa pelagem. Tem a expressão severa e rude e a rusticidade de montanhês. Altura ao garrote: machos entre 58 e 64 cm (tolerância de + 2 cm) e fêmeas entre 55 e 61 cm (tolerância de + 2 cm). O peso nos machos é de 30-40 kg e nas fémeas de 25-35 Kg.
Companheiro leal e dócil para quem com ele mais priva, é indispensável na protecção dos gados contra o ataque dos lobos que, nas imediações do solar, ainda hoje abundam. Sentinela ideal pela vigilância constante que exerce nos pontos confiados à sua guarda, rondando-os com frequência. Nobre de índole. Desembaraçado de andamentos, ágil e activo, toma atitudes de alguma hostilidade sem, contudo, ser brigão. Tem um ladrar de certo modo característico, que se inicia com um tom profundo, subindo em seguida em tons graves, e terminando em agudos prolongados, é a sua forma de dar sinal de alarme.



Sem comentários:

Enviar um comentário