Rafeiro do Alentejo

Origem: Portugal
Classificação F.C.I.: Grupo 2 Pinscher e schnauzer, raças molossóides, cães suíços de montanha e boieiros e outras raças.
Secção 2.2 Raças molossóides de tipo montanha.
Sem prova de trabalho.

História

Julga-se que poderá ter a sua origem em Molossos provenientes da região da Ásia Menor. O certo é que dada a sua corpulência e valentia foram utilizados por tribos cuja subsistência dependia da pastorícia, desempenhando um papel fundamental neste tipo de comunidade.

Com o aparecimento do fenómeno designado por transumância, o qual levou à deslocação temporária de grandes rebanhos, verificou-se que estes se encontravam expostos a vários perigos durante as grandes caminhadas. No trajecto que efectuavam no Verão para as montanhas e no Inverno para as planícies, os rebanhos eram sempre acompanhados por cães de grande corpulência, o que terá dado origem à sua disseminação ao longo do percurso de região para região.

Assim se explica o surgimento deste poderoso cão na planície Alentejana, o qual a partir de finais do século XIX passou a ser designado por Rafeiro do Alentejo.

Características

Cão molossóide de grande corpulência, forte, rústico, sóbrio e tranquilo. Sub-longilíneo, de perfil convexilíneo pouco acentuado. A sua altura e peso são os seguintes: (Altura ao Garrote) Machos de 66 a 74cm, com peso entre 45 e 60kg e Fêmas de 64 a 70cm, com peso entre 35 e 50kg.

Excelente guarda das herdades e quintas, é igualmente guarda de rebanhos de muito préstimo, mais vigilante durante a noite, sendo pouco tolerante na defesa do território ou de qualquer bem à sua guarda. De expressão calma e segura, nem agressivo, nem manifestando timidez.

Fonte: http://www.cpc.pt/

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