Dos vários turistas que presenciaram maus tratos e negligência para com animais na Região da Madeira, Jutta Heinemann e o marido são um exemplo. O casal alemão passou na Madeira, pela primeira vez há alguns anos, quando o navio de cruzeiros onde viajavam fez uma escala no Porto do Funchal. Gostaram tanto da cidade que decidiram voltar e passar uma temporada na ilha.
Este ano vieram por dez dias, munidos de guias e de livros sobre os famosos percursos das levadas da Madeira. E foi nestes passeios feitos pelo interior da ilha que descobriram muitos animais maltratados. Foram especialmente cães, presos a correntes demasiado curtas, sem espaço para se abrigarem e obrigados a descansar sobre os seus próprios excrementos, que chamaram a atenção do casal alemão.
Nestes passeios pela Madeira, viram também gatos esfomeados e até uma cabra, presa num pequeno barracão, sem água para beber e presa a uma corrente tão curta que nem permitia que o animal se deitasse no chão. As imagens serviram de razão para que hoje Jutta e o marido digam que não vão regressar à Região. "É uma ilha tão bonita e depois vemos como os animais são tratados e perdemos a vontade de aqui estar e voltar", confessa a turista alemã.
As imagens dos animais maltratados e/ou negligenciados são tão fortes que têm impedido Jutta de dormir de forma sossegada durante estas quase duas semanas de estada na Região. "Quando as pessoas optam por ficar com um animal devem ter a consciência de que passam a ter mais um membro na família durante vários anos, que precisa de ser alimentado, tratado, de ter cuidados médicos e de carinho", alerta. "Muitas pessoas não têm consciência das reais exigências e necessidades de um animal doméstico".
Jutta, que pertence a uma organização de protecção dos direitos dos animais intitulada 'Deutscher Tierschutzbund', não conseguiu ficar indiferente e decidiu adoptar quatro cães na SPAD (Sociedade Portuguesa dos Animais Domésticos).
Mas esta 'ajuda' inesperada não é suficiente para debelar um problema que existe também em Portugal Continental, em Espanha, Sul de França e Itália. Os turistas pedem por isso uma intervenção das autoridades para que se organizem campanhas de esterilização dos animais errantes e que se apliquem multas às pessoas que abandonam e maltratam os animais. Até lá, pelo menos quatro cães terão uma nova vida na Alemanha.
Fonte: Diário de Notícias
Este ano vieram por dez dias, munidos de guias e de livros sobre os famosos percursos das levadas da Madeira. E foi nestes passeios feitos pelo interior da ilha que descobriram muitos animais maltratados. Foram especialmente cães, presos a correntes demasiado curtas, sem espaço para se abrigarem e obrigados a descansar sobre os seus próprios excrementos, que chamaram a atenção do casal alemão.
Nestes passeios pela Madeira, viram também gatos esfomeados e até uma cabra, presa num pequeno barracão, sem água para beber e presa a uma corrente tão curta que nem permitia que o animal se deitasse no chão. As imagens serviram de razão para que hoje Jutta e o marido digam que não vão regressar à Região. "É uma ilha tão bonita e depois vemos como os animais são tratados e perdemos a vontade de aqui estar e voltar", confessa a turista alemã.
As imagens dos animais maltratados e/ou negligenciados são tão fortes que têm impedido Jutta de dormir de forma sossegada durante estas quase duas semanas de estada na Região. "Quando as pessoas optam por ficar com um animal devem ter a consciência de que passam a ter mais um membro na família durante vários anos, que precisa de ser alimentado, tratado, de ter cuidados médicos e de carinho", alerta. "Muitas pessoas não têm consciência das reais exigências e necessidades de um animal doméstico".
Jutta, que pertence a uma organização de protecção dos direitos dos animais intitulada 'Deutscher Tierschutzbund', não conseguiu ficar indiferente e decidiu adoptar quatro cães na SPAD (Sociedade Portuguesa dos Animais Domésticos).
Mas esta 'ajuda' inesperada não é suficiente para debelar um problema que existe também em Portugal Continental, em Espanha, Sul de França e Itália. Os turistas pedem por isso uma intervenção das autoridades para que se organizem campanhas de esterilização dos animais errantes e que se apliquem multas às pessoas que abandonam e maltratam os animais. Até lá, pelo menos quatro cães terão uma nova vida na Alemanha.
Fonte: Diário de Notícias
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