Notícias: Haiti - Cães de todo o mundo participaram na busca por sobreviventes.


Durante as operações de salvamento no Haiti, várias raças de cães, de diversos países, foram levadas até ao local, na tentativa de resgatar vítimas que se encontrassem vivas debaixo dos escombros da capital do país, Port-au-Prince.

Apesar de terem sido empregues no terreno, pelas equipas de resgate , alguns dos aparelhos tecnológicos mais avançados que existem, a verdade é que em caso de catástrofe parte importante dos salvamentos cabe aos cães farejadores, que dificilmente falham quando em determinado local se encontra uma vítima com sinais de vida.

A preciosa ajuda dos cães conseguiu, de facto, salvar muitas vidas. Só de um local, identificado por quatro cães de resgate enviados pelo governo francês nos escombros de um edificio governamental, foi possível resgatar oito pessoas com vida.

As equipas caninas saíram também do Brasil, cujas forças de segurança disponibilizaram de imediato alguns dos seus melhores animais de busca, mas também de muitos outros países do mundo. As raças mais usadas em resgate são os pastores alemães e belgas, os labradores, ou os Border Collie, mas muitas outras raças são usadas com o mesmo sucesso, é tudo uma questão de trabalho e empenhamento da componente humana das equipas.

Estima-se que nesta catástrofe terão perdido a vida entre 50.000 e 200.000 pessoas.


Obras no canil municipal são prioridade para os lisboetas.

A terceira fase da construção do canil/gatil municipal, em Monsanto, foi o projecto mais votado pelos cidadãos no Orçamento Participativo de 2010 da Câmara Municipal de Lisboa. O Canil Municipal de Lisboa é de facto uma estrutura com grandes deficiências, que necessita urgentemente de uma intervenção que permita proporcionar aos animais aí alojados as condições de bem-estar legalmente exigidas aos centros de recolha municipais. É urgente corrigir esta situação, mas é também crucial que as obras físicas sejam acompanhadas por uma significativa transformação no seu funcionamento, com especial atenção direccionada à esterilização, à adopção responsável e à sensibilização, e com o abandono do recurso à eutanásia de animais saudáveis, como aliás reclamam diversas das propostas de munícipes que deram origem a este projecto.

É gratificante verificar a importância da temática animal para os cidadãos de Lisboa, cabalmente demonstrada pela obtenção de 16% dos votos entre duzentos projectos. Esperemos que esta votação ecoe de Norte a Sul de Portugal como prova da relevância atribuída por uma larga parcela da população ao bem-estar animal, e que todos os municípios do país cujas edilidades negligenciam os respectivos canis municipais nela se espelhem ao definirem as suas opções e prioridades.

Fonte: Partido Pelos Animais

Campanhas de sensibilização entre os mais jovens.


Os alunos devem ter consciência dos seus deveres perante os animais domésticos e ser sensibilizados para a adopção em centros de recolha.


As campanhas de sensibilização educacionais devem ser dirigidas para os mais jovens, de forma que estes compreendam a problemática do abandono de animais domésticos. Por isso, os alunos devem ser educados, desde cedo, para se tornarem donos responsáveis dos seus animais, que, abandonados, constituem um perigo para a saúde pública. Esta sensibilização poderia contribuir para inverter a situação que se verifica actualmente nos canis municipais, agora denominados Centros de Recolha Ofi cial (CROAs), onde são entregues os milhares de animais vadios, recolhidos todos os anos das ruas pelas autarquias.

Existe um número crescente de CROAs em Portugal que pretende realizar actividades de educação com alunos, sob orientação do respectivo médico-veterinário municipal, pelo que bastará que aescola entre em contacto com o mesmo para delinearem a estratégia a seguir.

Possibilidade de adopção em Centros de Recolha

O ponto principal das campanhas reside na aprendizagem da forma correcta de manter os animais no lar. Pretende-se, assim, formar futuros donos responsáveis, não só com o objectivo de evitar o abandono dos animais ou de possíveis ninhadas, mas também de diminuir os factores de risco que contribuem para a prevalência de animais errantes. Nos alunos que não possuem animais e desejam adquirir um, deve ser incutida a ideia de que ter um cão ou um gato acarreta responsabilidades. Ao mesmo tempo, devem ser sensibilizados para a necessidade dar preferência à adopção em centros de recolha, evitando a compra.

Actividades de sensibilização com animais nos CROAS

A sensibilização dos alunos em relação à necessidade de se tornarem donos responsáveis poderá ser concretizada através da realização de actividades, nos próprios CROAs, que promovam o contacto directo entre os alunos e os animais. Ao contrário do que se possa pensar, a deslocação aos CROAs não ficará marcada pela visualização de sofrimento animal, outrora associado aos canis municipais. Na realidade, verifica-se uma progressiva melhoria das condições de bem estar nestes locais, associada a uma componente sensibilizadora dos aspectos que devem ser mudados nas próximas gerações e, para melhorar o resultado fi nal da experiência, promove-se a troca de afectos entre os alunos e os animais. Em Valongo, realiza-se, desde 2004, este tipo de actividades com as escolas, que consistem, de forma sucinta, numa apresentação na aula sobre como bem cuidar dos animais e, posteriormente, numa parte prática, com a lavagem e escovagem dos mesmos.

Caso seja impossível ao professor deslocar-se com os seus alunos, uma das nossas equipas poderá visitar a sua escola, complementando esta visita com o incentivo aos jovens para ocuparem os seus tempos livres cuidando de animais vadios nos CROA ou em associações de defesa animal. Para mais informações, consultar: Iniciativas do Centro Veterinário Municipal de Valongo (CROA): http://centrovetvalongo.fotopages.co/

Abordagens na sala de aula

Como este tema é recebido com interesse pelos alunos, em alternativa, poderão ser experimentadas outras abordagens, por exemplo em Área de Projecto, de acordo com a faixa etária e o nível de escolaridade: realização de uma campanha de adopção, venda de artesanato fabricado por alunos para compra de bens em falta no CROA, recolha de cobertores, gravação de um anúncio publicitário para divulgação na rádio, concurso de frasessobre o abandono, entre outras.

Com os alunos do ensino secundário, é possível abordar temas mais delicados e sensíveis, que se relacionam com o controlo reprodutivo. Os jovens serão assim sensibilizados para a real situação com que se debatem os CROAs de excesso de população animal. Como exemplo, este ano, num projecto com uma turma da Escola Secundária de Ermesinde, foram angariados fundos para a compra de uma casota através de uma venda de artesanato (cães e gatos de pano) elaborado pelos alunos, e, no fi nal, foram realojados doze animais, através de uma campanha de adopção realizada num parque urbano.

Terapia por animais

De uma forma mais especializada, iniciou-se igualmente em Valongo um projecto de terapia assistida por animais com uma turma de ensino especial, através de um protocolo de aulas regulares. Ao fim de dois anos, obtiveram-se melhorias notórias no afecto eligação entre estes alunos e animais.

Texto e fotografia de Fernando Rodrigues, Médico-veterinário municipal de Valongo.
Fonte: Noesis

Eventos

30 Janeiro - Campanha de Adopção e Recolha de Alimentos, no Continente de Santarém, pela ASPA. Info

Ajuda emergente


Antes e Depois.


Depois de tratados com a atenção, dignidade e o respeito que merecem, estes animais transformam-se.

Faça um cão feliz. Consulte os links que se encontram à direita desta página. Existem várias formas de ajudar um animal:
Dê um donativo; Compre artigos nas lojinhas das associações; Adopte ou seja F. A. T. (família de acolhimento temporário); Participe em campanhas; Visite canis municipais e salve vidas; Divulgue; Seja sócio ou voluntário de uma associação de defesa dos animais; Apadrinhe ou Amadrinhe animais; Apoie esta causa!

Perdigueiro Português


Origem: Portugal.

Classificação FCI: 7ºGrupo (Cães de Parar) c/ Provas de Trabalho
Secção I – Raças Continentais.


História

O Perdigueiro Português tem origem na Península Ibérica a partir do antigo Perdigueiro Peninsular, tronco comum a outras raças de cães de parar; resulta da conjugação de um processo de adaptação ao clima, terreno e tipo de caça e de factores de selecção introduzidos pela especificidade sociocultural do povo português, que o vem criando há séculos com fins venatórios e características morfo-funcionais semelhantes às actuais.
A sua existência está documentada em Portugal pelo menos desde o século XII. No século XIV era conhecido como "podengo de mostra" evidenciando já a possibilidade de parar perante a caça; era criado nos canis reais e da nobreza e utilizado na caça de altanaria. No século XVI, já designado como perdigueiro, era comum o seu uso pelas classes populares. A fixação das actuais características e sua difusão por parte de um grupo de criadores e caçadores tem início no primeiro quartel do século XX.

Características

Cão mediomorfo, rectilíneo, tipo bracóide, robusto mas de conformação harmónica aliada a manifesta elasticidade de movimentos. Altura ao garrote: machos: 56cm +/- 4cm. Fêmeas: 52cm +/- 4cm. O peso nos machos vai de 20 a 27 kg e nas fêmeas de 16 a 22kg.
Extremamente meigo e afectivo, resistente, dotado de grande capacidade de sofrimento e entrega. Calmo e bastante sociável mas um tanto petulante para os da sua igualha. Curioso por natureza, trabalha com persistência e vivacidade. Nada egoísta, tem sempre em vista servir o caçador, com o qual mantém permanente contacto.

Gostar & Cuidar, Episódio XIII



Por motivos técnicos não foi possível apresentar o Episódio XII.

Humor - Como agradar...?

Notícias: Prisão para promotores de lutas de cães.


Criminalização e regras mais apertadas para donos de sete raças de cães perigosas.

"Cuidado com o cão." Está em vigor desde o dia 1 a nova lei da criação, reprodução e detenção de animais

perigosos e potencialmente perigosos. Uma das novidades, entre várias outras, do novo regime jurídico (Decreto-Lei 315/2009, de 29 de Outubro) é a punição da luta de cães. O agravamento da punição a esta prática estende-se também a quem não cumpra os requisitos quanto ao registo e licenciamento destes animais.

E se até agora quem não cumprisse a lei sujeitava-se a uma multa (que poderia oscilar entre 500 e 3740 euros para particulares e 44 mil euros no caso de pessoas colectivas), agora a legislação é mais severa. Uma das justificações para este endurecimento da lei é dada, precisamente, no preâmbulo do diploma agora publicado, com chancela do Ministério da Agricultura, que reconhece que a contra-ordenação das ofensas corporais causadas por animais de companhia "não é factor de dissuasão suficiente", pelo que, estes comportamentos, passam a ser crime.


Luta de cães em Portugal? Há muito que deixaram de ser ficção. Os casos conhecidos, ocorrem, na maioria das vezes, em zonas problemáticas, onde o controlo da polícia é mais difícil. Há ainda quem, na franja da marginalidade, use o cão para fazer assaltos. Atente-se à lei: O dono de um destes animais é obrigado a ter um seguro de responsabilidade civil para cobrir eventuais danos causados pelo animal e é obrigado ao "dever especial" de vigilância para que o seu cão não ponha em risco a vida ou a integridade física de outras pessoas. No capítulo do alojamento, a lei agora é mais exigente (caixa ao lado).


Segundo dados conhecidos, há mais de dez mil cães potencialmente perigosos em Portugal e ultrapassa o milhar o número de casos em que os cães têm comportamentos agressivos. Sem trela nem açaime, são uma ameaça.


As autoridades têm promovido campanhas de sensibilização. Uma delas decorreu na área do Destacamento de Coimbra da GNR. Segundo o responsável do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente, capitão João Fernandes, "os donos estão receptivos às novidades", sendo que, para quem está de boa-fé, "já sabe que os cães devem ser adquiridos em espaços licenciados e os cães têm de estar inscritos no Livro Oficial Português". A criação ilegal, é, pois, uma das vertentes que as autoridades vão fiscalizar com maior acuidade.



Fonte: Diário de Notícias

Eukanuba Gold Winner e Eukanuba Veteran Gold Winner em Fevereiro de 2010


O Eukanuba Gold Winner e Eukanuba Veteran Gold Winner, terão lugar dia 28 de Fevereiro de 2010, na região de Lisboa, em local a anunciar brevemente.

De acordo com o estipulado no ponto 3 dos regulamentos destes troféus ficaram apurados os “exemplares, machos e fêmeas, que obtiveram o CACIB ou os exemplares inscritos na Classe de Juniores que obtiveram o Prémio de Raça”, bem como “os exemplares, machos e fêmeas, que obtiveram o 1.º Excelente na Classe de Veteranos, numa seguintes Exposições Internacionais: Norte, Elvas, 113.ª e 114.ª de Lisboa, Sintra, Costa do Estoril ou Batalha.

Dentro de dias, os proprietários dos exemplares apurados para poderem participar nestes troféus receberão por correio a confirmação do apuramento dos seus exemplares com vista à sua inscrição, caso pretendam competir com os mesmos.
O Clube Português de Canicultura recorda que, nos termos dos respectivos regulamentos para a participação neste evento, a inscrição é obrigatória tendo que ser efectuada até 28 de Janeiro, aos balcões do Clube em Lisboa ou no Porto, bem como para o email lisboa@cpc.pt, ou no stand do CPC presente nas 70.ª e 71.ª Exposições Caninas Internacionais do Norte.

As listas com exemplares apurados para os dois troféus encontram-se disponíveis em Eukanuba Gold Winner 2009 e Eukanuba Veteran Gold Winner 2009. Caso detectem quaisquer erros ou omissões solicitem os respectivos esclarecimentos ou rectificações através do e-mail pcostamacedo@cpc.pt ou do fax 217 994 791.

Fonte: http://www.cpc.pt/

Eventos

23 e 24 Janeiro - Campanha de Adopção de Animais, em Pombal (junto ao Tribunal), das 10h às 18h, pela Ajudanimal. Info

23 Janeiro - Patas Errantes no Mercado Ecológico de Cascais, no Jardim Visconde da Luz, em Cascais, das 9h às 18h. Info


24 Janeiro
- 55º SOSAnimal-Alvito, no Parque do Alvito, em Monsanto, Lisboa. Info

30 Janeiro - Campanha de Adopção e Recolha de Alimentos, no Continente de Santarém, pela ASPA. Info

Ajude com uma simples chamada!

Antes e Depois.


Depois de tratados com a atenção, dignidade e o respeito que merecem, estes animais transformam-se.

Faça um cão feliz. Consulte os links que se encontram à direita desta página. Existem várias formas de ajudar um animal:
Dê um donativo; Compre artigos nas lojinhas das associações; Adopte ou seja F. A. T. (família de acolhimento temporário); Participe em campanhas; Visite canis municipais e salve vidas; Divulgue; Seja sócio ou voluntário de uma associação de defesa dos animais; Apadrinhe ou Amadrinhe animais; Apoie esta causa!

Rafeiro do Alentejo

Origem: Portugal
Classificação F.C.I.: Grupo 2 Pinscher e schnauzer, raças molossóides, cães suíços de montanha e boieiros e outras raças.
Secção 2.2 Raças molossóides de tipo montanha.
Sem prova de trabalho.

História

Julga-se que poderá ter a sua origem em Molossos provenientes da região da Ásia Menor. O certo é que dada a sua corpulência e valentia foram utilizados por tribos cuja subsistência dependia da pastorícia, desempenhando um papel fundamental neste tipo de comunidade.

Com o aparecimento do fenómeno designado por transumância, o qual levou à deslocação temporária de grandes rebanhos, verificou-se que estes se encontravam expostos a vários perigos durante as grandes caminhadas. No trajecto que efectuavam no Verão para as montanhas e no Inverno para as planícies, os rebanhos eram sempre acompanhados por cães de grande corpulência, o que terá dado origem à sua disseminação ao longo do percurso de região para região.

Assim se explica o surgimento deste poderoso cão na planície Alentejana, o qual a partir de finais do século XIX passou a ser designado por Rafeiro do Alentejo.

Características

Cão molossóide de grande corpulência, forte, rústico, sóbrio e tranquilo. Sub-longilíneo, de perfil convexilíneo pouco acentuado. A sua altura e peso são os seguintes: (Altura ao Garrote) Machos de 66 a 74cm, com peso entre 45 e 60kg e Fêmas de 64 a 70cm, com peso entre 35 e 50kg.

Excelente guarda das herdades e quintas, é igualmente guarda de rebanhos de muito préstimo, mais vigilante durante a noite, sendo pouco tolerante na defesa do território ou de qualquer bem à sua guarda. De expressão calma e segura, nem agressivo, nem manifestando timidez.

Fonte: http://www.cpc.pt/

Gostar&Cuidar, Episódio XI

Clip - Adoptem a Gold

Está na Focinhos & Bigodes. Contacto: 917 726 643 * 964 667 296 * 934 813 054 (Ana Maria Francisco)

Email: focinhosebigodes@gmail.com

Notícias: Eukanuba Gold Winner e Eukanuba Veteran Gold Winner em Fevereiro de 2010


O Eukanuba Gold Winner e Eukanuba Veteran Gold Winner, terão lugar dia 28 de Fevereiro de 2010, na região de Lisboa, em local a anunciar brevemente.

De acordo com o estipulado no ponto 3 dos regulamentos destes troféus ficaram apurados os “exemplares, machos e fêmeas, que obtiveram o CACIB ou os exemplares inscritos na Classe de Juniores que obtiveram o Prémio de Raça”, bem como “os exemplares, machos e fêmeas, que obtiveram o 1.º Excelente na Classe de Veteranos, numa seguintes Exposições Internacionais: Norte, Elvas, 113.ª e 114.ª de Lisboa, Sintra, Costa do Estoril ou Batalha.

Dentro de dias, os proprietários dos exemplares apurados para poderem participar nestes troféus receberão por correio a confirmação do apuramento dos seus exemplares com vista à sua inscrição, caso pretendam competir com os mesmos.
O Clube Português de Canicultura recorda que, nos termos dos respectivos regulamentos para a participação neste evento, a inscrição é obrigatória tendo que ser efectuada até 28 de Janeiro, aos balcões do Clube em Lisboa ou no Porto, bem como para o email lisboa@cpc.pt, ou no stand do CPC presente nas 70.ª e 71.ª Exposições Caninas Internacionais do Norte.

As listas com exemplares apurados para os dois troféus encontram-se disponíveis em Eukanuba Gold Winner 2009 e Eukanuba Veteran Gold Winner 2009. Caso detectem quaisquer erros ou omissões solicitem os respectivos esclarecimentos ou rectificações através do e-mail pcostamacedo@cpc.pt ou do fax 217 994 791.

Fonte: http://www.cpc.pt/

Ajuda recebida pagou avultada conta do tratamento do Brutus.


Na semana passada a Revista do Cão editou um apelo relativo aos custos do tratamento do dobermann Brutus, um animal da ASAAST. Felizmente a conta já está paga, graças à boa vontade de todos os que souberam da situação e quiseram ajudar. Pode ver a actualização deste caso aqui.
Apesar desta boa notícia, a ASAAST e outras associações continuam a lançar novos apelos de animais que estão em situação de risco.

A propósito do pagamento de despesas veterinárias, recebemos o comentário de um leitor ao qual a Revista do Cão não pôde ficar indiferente. O exemplo dado era o caso do internamento de um animal por umas horas, que ficava no valor de 250 euros. A questão colocada foi a seguinte: no caso de um particular, se não puder pagar essa conta o que deve fazer? (Pode ver o artigo e os comentários na íntegra aqui.)

É sabido que os custos das idas ao veterinário são elevados, especialmente se se tratar de casos pontuais. Esse é um factor no qual se deve pensar antes de ter um animal. Contudo, tendo em conta a situação financeira da maioria dos portugueses, é perfeitamente compreensível que essas situações possam ocorrer - afinal 250 euros são praticamente metade do salário mínimo nacional. Há veterinários que facilitam o modo de pagamento dessas despesas. Se isso não acontecer, só vejo solução no pedido de ajuda a um amigo ou familiar e, em último caso, recorrer ao crédito, mas nunca abandonar o animal.

A Revista do Cão tentou saber se haveria outras formas de apoio, contactando o PPA – Partido Pelos Animais- e a Associação Pelos Animais, mas, infelizmente, também não têm conhecimento de qualquer organização que apoie particulares no pagamento de despesas veterinárias. Existem associações que oferecem serviços veterinários a preços mais reduzidos para associados, nomeadamente a Associação Zoófila Portuguesa, a SPA Porto, a SPA Lisboa e a LPDA, e, provavelmente, haverá outras associações que também podem oferecer descontos em clínicas veterinárias associadas. Optar por uma clínica mais em conta também é uma opção, porque nem sempre a relação preço-qualidade é proporcional, existindo clínicas cujo serviço é mais barato e, no entanto, com excelente cuidado veterinário.

Não existe legislação que contemple benefícios relativos a este tipo de despesas, não existe comparticipação do Estado, nem iniciativas governamentais no sentido de que as despesas de saúde animal seja deduzidas no IRS, no entanto existe uma petição na Internet para que tal venha a acontecer, em http://www.saudeanimalirs.pt.vu/ .
O PPA tem uma Declaração de Princípios onde poderá verificar, no ponto 8, várias propostas relacionadas com a necessidade de apoio por parte do Estado aos adoptantes de animais domésticos, em http://partidopelosanimais.com/declaracao-de-principios.html .

Devido à falta de apoio neste âmbito por parte do Estado, a Revista do Cão sugere que visite o site do PPA , o partido que pretende dar voz aos animais.

Eventos

16 Janeiro - 5ª Campanha de Adopção de Animais da Lousã, na Praça Sá Carneiro (recinto da Escola EB1 da Lousã, escola de primeiro ciclo situada junto à praça Sá Carneiro), das 10h às 13h, pela Louzanimales. Info



16 e 17 Janeiro - Campanha de Recolha de Alimentos, pela SOSAnimal, no CC Loures (antigo Carrefour). Info

16 e 17 Janeiro - Campanha Projecto Animais de Barcelos na Exposição Canina 2010 na Exponor, em Matosinhos, nos pavilhões 1, 2 e 3. Info

16 e 17 Janeiro - Exposição Canina Internacional do Norte, na Exponor, Matosinhos. Info

17 Janeiro - Bazar Mensal dos Errantes, na Rua Pedro Franco, nº 10, em Birre (Cascais), das 14h às 18h. Uma iniciativa da associação Patas Errantes. Info

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Antes e Depois.


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Cão da Serra de Aires


Cão de pastor para condução e vigilância de rebanhos, com origem na Serra de Aires, Portugal.
Classificação F.C.I.: Grupo 1 Cães de pastor e cães boieiros
(excepto boieiros suíços).

História

Cão de gado originário do Alentejo, utilizado na condução e guarda de rebanhos de ovelhas e cabras, de varas, de manadas e piaras.
Perfeitamente adaptado à grande amplitude térmica desta região, de grande resistência para percorrer as longas distancias na condução do gado pela planície Alentejana. Austero, rústico, habituado a uma parca refeição, que lhe é suficiente para desempenhar cabalmente as suas funções.
Distingue-se pela forma hábil como conduz e mantém o gado nas pastagens e como busca os animais tresmalhados. Vigilante permanente sinaliza com sucesso a proximidade de predadores. De uma dedicação extrema ao pastor e ao trabalho que executa com alegria e prazer.
Tem atitudes e aparências simiescas, pelo que no seu solar, o conhecem por “ cão macaco”.

Características

Cão de corpulência média, sublongilíneo, dotado de rusticidade e sobriedade apreciáveis, extremamente ágil e rápido, com movimentos amplos e suspensos, de pêlo longo e textura cáprea, sem sub-pêlo. A altura dos machos é de 45-55cm, das fêmeas 42-52 cm, o peso varia entre os 17 e 27 kg.
Relativamente ao seu carácter, o Serra de Aires é excepcionalmente inteligente e muito vivo. De uma dedicação extrema ao pastor e aos gados que vigia, é esquivo para os estranhos e vigilante de noite. É hoje também um excelente cão de companhia, de desportos caninos e guarda.

Gostar & Cuidar, Episódio X

Humor - Stand by me

Campanha de Adopção da ABRA

CAMPANHA DE ADOPÇÃO NO CENTRO DA CIDADE DE BRAGA

A ABRA vai realizar no próximo fim-de-semana (dias 9 e 10 de Janeiro) a sua campanha mensal, no centro da cidade, nos claustros da Rua do Castelo (em frente à Brasileira). Decorrerá das 10h às 18h.
Quer salvar uma vida? Compareça a este evento e terá essa oportunidade!

Apelo: Ajuda em custos veterinários.


A ASAAST necessita de ajuda nos custos do tratamento de um cão atropelado.

O animal da foto é o Brutus, foi encontrado atropelado em Rebordães - Sto. Tirso, com a pata num estado lastimável, e tão magro que mal se aguentava em pé. Os voluntários da ASAAST não puderam ficar indiferentes, nem virar as costas àquele animal que, apesar do estado em que se encontrava, lhes lambia as mãos e tinha o olhar mais meigo e agradecido alguma vez visto. Foi necessário amputar a cauda ao Brutus, teve de ficar internado 25 dias, teve de levar soro, foi sujeito a duas anestesias, teve de limpar as feridas, fazer curativos e tudo isto como todos sabemos tem custos. Até 28 de Dezembro a conta já era de 474,50€.

A ASAAST pede ajuda para pagar esta mega conta e de uma F.A.T.. O Brutus tem de recuperar peso para ser adoptado.
A associação queria entregá-lo castrado, mas a castração tem os seus custos. Depois desta enorme conta a ASAAST não consegue pedir aos veterinários que o castrem, nem ele pode ser castrado atendendo ao estado de magreza que se encontra.
O vosso contributo é fundamental para que este e outros animais do abrigo possam continuar a receber ajuda.

Millennium BCP
Nº da conta: 453 861 327 73
NIB: 0033 0000 453 861 327 7305


Eventos

09 Janeiro - Mercado Ecológico de Cascais. Das 9h às 18h, no Jardim Visconde da Luz, Cascais. Info




10 Janeiro - 10º SOSAnimal - Belém. Das 11.30h às 16.30h, no Jardim Vieira Portuense, em Belém, Lisboa. Info



Ajude com uma simples chamada!

Antes e Depois.


Depois de tratados com a atenção, dignidade e o respeito que merecem, estes animais transformam-se.

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Cão Serra da Estrela


História

O Cão da Serra da Estrela é uma raça canina portuguesa que, como o seu nome indica, teve a sua origem nessa região montanhosa. Foi aí que os animais que lhe deram origem se fixaram e, após múltiplas adaptações, conseguidas em gerações sucessivas, foram ganhando as suas características próprias.A data do seu aparecimento, nos então denominados “Montes Hermínios”, não é possível de determinar. Sabe-se, contudo, que é uma raça muito antiga, das mais antigas da Península Ibérica.
O pedigree dos cães da Serra da Estrela, segundo se diz com algum sangue introduzido na sua criação, são criados em canis nos arredores de Gouveia.

Devido às variações de altitude, há, na Serra da Estrela, níveis de temperatura e de humidade diversos, que diversificam o seu revestimento vegetal, sendo este um local propício ao pastoreiro. É sabido que a sedentarização do homem nesses locais, onde a água e a vegetação abundavam, se situa na Época Medieval mas a sua utilização por ele, numa vida de pastor nómada, ao lado dos seus rebanhos, é muitíssimo mais remota. Há conhecimento de que ela é anterior ao nascimento de Cristo, pois, aquando da invasão da Península Ibérica pelos Romanos (século II a.C.) já havia pastores (os Lusitanos) que a essa invasão deram luta e que se refugiavam nas penedias.As dificuldades que os pastores tinham para defender os seus rebanhos seriam, certamente, imensas, até porque não podiam utilizar armas de fogo (pois elas ainda não tinham sido inventadas – a pólvora foi utilizada pela primeira vez, na Europa, em armas de fogo, no ano de 1346).Valia-lhes a ajuda de um animal que parece ter sido criado para complementar o homem – o cão (Canis Familiaris).

O cão, elemento da família dos Canídeos, é um animal de grupo (de matilha). No estado selvagem, os cães estabelecem, dentro dos grupos a que pertencem, fortes e bem determinadas relações sociais. Nas matilhas, há um chefe (um líder) e um espírito de interajuda e cooperação entre os seus elementos. O cão doméstico, devido à grande facilidade com que transfere essas ligações, passa a cooperar com o homem, como se cooperasse com outros cães. Assim, uma vez reconhecida a sua liderança, ele está pronto a obedecer-lhe e a ajudá-lo.

O “Cão da Serra da Estrela” acompanha o seu chefe, o seu dono, na guarda dos seus haveres, neste caso o rebanho de gado bovino e caprino. Não se sabe, ao certo, quais os animais silvestres que estes valorosos e valentes cães tiveram de enfrentar. Pensamos, até, que, possivelmente, terão tido como adversários os ursos, que, então, por lá existiam.

Debruçando-nos entre os séc. XIX e XX, podemos compreender o papel fundamental que o lobo (Canis Lupus Signatus) teve no desenvolvimento e aperfeiçoamento desta raça canina autóctone. Nesses tempos, era o lobo o maior predador que habitava a serra e o número deles que lá existia era respeitável. Foi contra um animal tão bom caçador e tão bem preparado fisicamente, como o lobo, que os exemplares desta raça tiveram de se defrontar. É certo que os pastores tentavam ajudá-los, colocando-lhes coleiras de bicos metálicos no pescoço, para dificultar as dentadas dos lobos nessa zona anatómica (tão exposta, tão vulnerável e tão vital), mas, mesmo assim, não seria, certamente, tarefa fácil, para os cães, terem de defender os rebanhos dos ataques desses carnívoros.

Para bem exercerem a vigilância que lhes era confiada eles tiveram de desenvolver certas características e comportamentos, de forma a poderem pressentir a presença, por perto, de lobos. Assim, a independência, que os animais desta raça gostam de ter, enraíza na forma como os seus antepassados faziam a guarda do gado. Eles procuravam, por sua iniciativa, sítios altos onde tentavam captar as feromonas (mensageiros químicos odoríferos transportados pelo ar) dos lobos. Se estes fossem detectados nas imediações, logo os cães tentavam proteger os rebanhos, mas de uma forma a não permitir que os carnívoros deles se aproximassem. Para esta forma de actuação, eles necessitavam de liberdade de acção, não podiam estar a cumprir estritas ordens do pastor. Esta sua forma comportamental faz com que alguns adestradores caninos digam que o “Cão da Serra da Estrela” é difícil de adestrar, pois parece ignorar as ordens e instruções que eles pretendem dar-lhe. O que, de facto, se passa é que os cães desta raça tentam sobrepor a sua vontade à do técnico. Este, para conseguir os seus intentos, não deve desistir e, com paciência, determinação e perseverança, deve continuar o ensino. Surgirá o momento em que o animal obedecerá e, a partir daí, esforçar-se-á por aprender o que se lhe quer ensinar e por cumprir o que lhe é ordenado.

Características

A beleza deste cão, a sua inteligência, lealdade e a robustez, são características que lhe permitem ser mais do que um excelente guarda: ele é também um bom cão de família e muito tolerante com as crianças. O seu pêlo áspero ajuda-o a sobreviver ao Inverno rigoroso da elevada altitude e dantes a sua força permitia-lhe defender os rebanhos dos lobos.

Fontes:

Gostar & Cuidar, Episódio IX

Humor - Dog steals toilet paper